22/08/13

Uma fronteira

O som da morte, imagino, deverá ser semelhante ao ruído da aproximação de um comboio. Enquanto aguardo na estação aquele que me leva, penso na zona de impasse entre corpo e comboio, e sei que o primeiro perde sempre - tal evidência não se me escapa. Ainda assim brinco com a possibilidade do momento de ruptura poder suspender-se por vezes numa fronteira de indefinição. 

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